sexta-feira, 20 de abril de 2012

A segunda chance


Fui a uma nutricionista funcional[1] depois de ter ouvido minha professora de academia dizer:
-“Posso ser bem honesta com você? Se você não fizer uma dieta séria não vai emagrecer.”
Fiquei olhando... e ela continuou:
-“Mais que isso. Para emagrecer e ficar magra você tem que querer muito. Querer muito mesmo, entendeu?” Perguntou ela.
Continuei na esteira e quando estava saindo, pedi o telefone da nutricionista.
Liguei e marquei a consulta.
Lá fui eu, desta vez, diferentemente das anteriores, fui de coração e mente abertos. Fui decidida a fazer tudo o que ela me dissesse para fazer.
Estava um pouco ansiosa, confesso.
Lá fui eu.
Ela tinha enviado um questionário para eu responder e algumas perguntas eram bem curiosas. Mas vamos lá.
Mantra: “acredite, você pode”.
Cheguei e fui logo atendida.
Uma mulher muito clama e simpática.
Começamos a conversar e ela disse:
-“Desculpe, mas ainda não salvei seu arquivo porque meu filho, de oito mese, está doentinho.”
UFA! Uma mulher normal!
Nem acredito.
(Até hoje, todas as nutricionistas que eu tinha conhecido eram magras, lindas, não comiam doce, nem bebiam vinho e nem comiam pão...)
Mas, voltando...
Conversamos, ela me explicou uma série de coisas (coisa que ninguém nunca tinha feito antes), disse algumas restrições alimentares e deu algumas dicas.
Sai de lá feliz e refletindo sobre a conversa, as restrições e as dicas.
As restrições nem são tão difíceis de serem respeitadas.
Afinal muitas delas já fazem parte de meu dia a dia.
Essa foi boa, né?
Ouvi de um amigo (que vai me acompanhar nesta empreitada)
- “Mas e o creme de leite?”
- “Que creme de leite, eu não compro. Você compra?”
-“Não”, disse.
E caímos na risada
Às vezes precisamos apenas nos dar mais uma chance e 
acreditar que tudo na vida é questão de escolha.

São Paulo, noite de sexta feira, 20.04.2012.
Festa de família o final de semana todo.
J.

Dicas de sites para você xeretar:


[1] A Nutrição Funcional é uma maneira dinâmica de abordar, prevenir e tratar desordens crônicas complexas através da detecção e correção dos desequilíbrios que geram as doenças. Estes desequilíbrios ocorrem devido à inadequação da qualidade da nossa alimentação, do ar que respiramos, da água que bebemos, dos exercícios (a mais ou a menos) e alterações emocionais que passamos.
Estas “inadequações” são consideradas de acordo com a individualidade genética que ocorre em cada um de nós. Vamos a alguns exemplos: enquanto um indivíduo é alérgico a camarão o outro não é. Enquanto para um o café pode gerar dor de cabeça e insônia, para outro não. Enquanto um necessita de mais zinco (ex: 25mg) para produzir ácido suficiente em seu estômago, o outro precisa de menos (ex.: 10mg). Enquanto um precisa de mais ômega 3 para manter os triglicerídeos e o HDL em níveis adequados, o outro precisa de menos.
Da mesma forma que os dados e comandos que colocamos em um computador determinarão o funcionamento desta máquina, as informações que colocamos em nosso organismo, determinarão o seu funcionamento. Os nutrientes (sejam bons ou ruins, equilibrados ou desequilibrados), toxinas, hormônios e neurotransmissores são as “informações” que colocamos em nosso corpo diariamente. Caso você não goste de como sua máquina está funcionando, mude as informações que oferece a ela! Melhor ainda, “contrate” um programador, o nutricionista funcional, para lhe ajudar nesta tarefa!
A Nutrição Funcional considera a interação entre todos os sistemas do corpo, incluindo as relações que existem entre o funcionamento físico e aspectos emocionais.

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