quinta-feira, 1 de março de 2012

Sobre as amigAs...


AMIGAS

(Nesta categoria não estão incluídas mãe, irmãs, cunhadas, sobrinhas, tias, primas, sogra e afilhadas.)

Amigas: 2 escorpianas, 1 ariana, 1 taurina, 1 sagitariana, 2 virginianas,1 pisciana,1 libriana e 1 geminiana. Não lembro os signos das amigas de infância, nem das outras queridas... também é querer demais, né?

Minhas primeiras amigas foram as filhas dos amigos dos meus pais.

Morávamos no mesmo bairro, freqüentávamos a mesma escola, o mesmo clube de campo, o mesmo clube de balada.Viajamos juntas algumas vezes, passamos parte da adolescência discutindo a vida e tivemos os primeiros namoradinhos da mesma turma. Claro, afinal não nos desgrudávamos.

Eu tive duas grandes amigas de infância. Uma eu ainda tenho notícias. A outra muito de vez em quando.

Depois vieram as amigas de colégio. Novas amigas com idades entre os 15 ou 16 anos. Tínhamos muitas atividades juntas além do colégio: academia, passeios de bicicleta, reunião de planejamento da festa do sábado ou do baile do Havaí, reunião pra trocar de roupa antes de ir para as baladas, tardes juntas sentadas no chão conversando e fazendo planos.

Dessa época, do grupinho de aproximadamente 10 meninas. Dessas, três continuam grandes amigas, se freqüentam, sabem o que está acontecendo na família da outra e compartilham a vida. O fato de termos compartilhado a adolescência, aquele momento da vida onde não há grandes amarradas, etiquetas, tabus, formalidades, fez nós amigas com ‘liberdade de expressão’, ‘liberdade de ir e vir’. Dá para entender?

Na faculdade não fiz amigAs. Não sei bem porque. Mantive as amigas de adolescência, as amigas de colégio. Afinal, aproveitamos bem a época de faculdade umas das outras. Esse trio de mulheres lindas é muito divertido! As duas com famílias lindas, autoestima lá em cima e prontas pra brindar qualquer ocasião. Será que gente se diverte?

Na vida adulta...

Alguns anos depois de ter chegado a São Paulo encontrei minha primeira amiga da vida adulta. Foi no trabalho, claro. No começo torcemos o nariz uma para a outra, mas hoje, passados uns anos, algumas DRs e muitos fatos alegres e tristes continuamos muito amigas. É uma pessoa bem animada e colorida! Alta executiva e hoje uma mulher casada!

A minha segunda grande amiga de São Paulo apareceu indicada pela namorada de um amigo do meu ex marido. Bota fé? Ficamos tão amigas, tão amigas, tão amigas que hoje somos praticamente irmãs. Olha, passamos por poucas e boas, viu?! ‘Mas nóis é fogo, né, nega?!’, como ela diz. Hoje ela tem um filhinho que é ‘uma coisa’, pra usar as palavras dela.

A terceira amiga da vida adulta. Nos conhecemos no trabalho. Caipira como eu foi fácil perceber a afinidade. Aliás, sotaque conhecido e o gosto por sentar, tomar cerveja e jogar conversa fora. Gente boa toda vida. Canta tão bem que até dói! Ela e a minha primeira amiga de São Paulo também são muito amigas. Ou seja, somos três amigas. Ah, juntas as três, de vez em quando, aos sábados, almoçamos no Genésio e saímos para bater perninha. Elas amam o Chico. E nós amamos o Ney.

Nesse meio tempo teve mais uma amiga. Ah, essa amiga! Ela me recebeu de braços abertos, mas não ficamos super amigas nos primeiros momentos. A amizade foi se consolidando com o passar do tempo. Ela é uma mulher INCRÍVEL, além de ser uma profissional brilhante e super reconhecida no mundo. Isso mesmo, no mundo. Ela trabalha para cuidar do planeta. Ela trabalha com biodiversidade. Sou super fã dela. É conhecida pelos amigos como a Rainha da Mata Atlântica. Ah, adora tomar uma cachacinha. E quando sentamos para conversar, as horas passam levemente e a gente nem percebe. É uma honra para mim ser sua amiga.

Depois disso vieram mais duas: as esposas dos amigos do meu marido. Afinidade. Só pode ter sido isto. Uma é bem diferente da outra e elas nem são amigas entre elas. Se encontram aqui em casa na festa de natal.

Uma é bem tímida e é uma artista. Gostamos muito de tomar café e ficar horas falando sobre a vida. A nossa própria vida por incrível que pareça. Ela gosta de jogar tênis e tem um filho bem fofo.

A outra é uma figura carimbada. Super descolada e divertida. Para ela tudo está bom. Uma figura mesmo. Ah, ela é motoqueira! Acredite se quiser.

O tempo fez com que a nossa amizade se consolidasse e hoje somos amigas apesar dos maridos.

Mais ou menos na mesma época ganhei duas novas amigas. Também nos conhecemos no trabalho e posso dizer que foi ‘amor a primeira vista’. Isso mesmo. A conversa começou e não parou mais. Acredita?

Um dia elas até se conheceram. E descobriram que além de minha amizade tem em comum dois filhos (meninos) lindos.

Uma delas é para mim como uma irmã mais velha. Sabe aquela pessoa na qual você se espelha e pensa, puxa que bacana a forma como ela lida com a vida. Como ela é centrada, que autoestima, que determinação. Nos divertimos muito juntas.

A outra, bom a outra é sensacional! Um dia nos encontramos e pronto. Descobrimos muitas afinidades pessoais e profissionais. A gente se diverte. Ela diz que somos uma família. Acho que é no fundo é isso. Mais uma irmã que ganhei aqui em São Paulo. Quando o celular toca e eu escuto: ‘oh, amiga,...’, já sei que vem alguma idéia mirabolante. A autoestima dessa também, vou te contar, lá nas nuvens.

E a mais recente de todas. Uma carioca figuraça!!! ‘Aí, qualé, mulé?!!!’ Super alto astral. Descoladíssima. Animada. Ponta firme. Nos conhecemos numa viagem do doutorado. Quer saber para onde? Dinamarca e Suécia! (Luxo!) Caimos de paraquedas uma na vida da outra e resolvemos ficar. Horas de conversa como se fossemos amigas de infância. Ah, hoje ela mora em Brasília e eu aqui. A gente se fala pelo skype e continuamos as horas de conversa.

O que elas tem em comum além da minha amizade: são lindas, bem sucedidas, umas com filhos outras não, adoram viajar, se vestem bem (cada uma ao seu estilo), adoram viajar, algumas frequentam o mesmo salão e a mesma terapeuta, adoram tomar café, vinho, cerveja, caipirinha, espumante tem mais que 33 anos e amam Paris. Precisa mais?

Além dessas amigAs, tenho muitas outras queridas que fazem parte de minha vida.

Sorte eu?

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