quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sobre as mães


Grata por ter minha mãe.

Hoje, depois que desliguei o telefone, fiquei pensando naquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer suas mães.

Naqueles que foram abandonados, que perderam a mãe muito cedo e naqueles que nunca tiveram uma segunda chance de ter uma mãe...

Fiquei pensando que talvez, digo talvez porque não posso sentir o que eles sentem, eles sintam um vazio... sintam aquele “e se”...

Por outro lado, fiquei pensando em como nós, que tivemos e temos a oportunidade de ter e conviver com nossas mães somos afortunados.

Olho para a minha mãe e vejo o quanto ela é uma mulher especial. Como uma boa mãe de descendência italiana é a matriarca da família e, assim, como minha avó, a mãe da minha mãe, consegue do jeito manter a família unida e feliz em volta da mesa.

Ouço as histórias das mães das minhas amigas, das minhas primas e das minhas amigas mães, da minha irmã mãe, da minha avó mãe e vejo que no fundo as histórias se repetem, mas de maneiras diferentes.

Existem vários tipos de mães: as mães caseiras; as mães passeadeiras; as mães artesãs; as mães tranqüilas, as mães agitadas; as mães intelectuais; as mães que amam novela; as mães que se cuidam; as mães vaidosas; as mães que fazem yoga, pilates e terapia; as mães que adoram fazer compras; as mães que adoram tomar vinho; as mães peruas; as mães pau pra toda obra, as mães que já não estão mais aqui, mas que enquanto estiveram deixaram sua marca; as mães que dão trabalho; as mães que ligam todos os dias, as que ligam de vez em quando; as mães que participam de tudo, as que quase não participam... enfim, tem pra todo gosto.

No fundo, acho que no fundo as nossas mães sempre nos ensinaram a amar ao próximo, a compartilhar, a fazer o bem, a sermos honestas conosco e com os outros, a termos dignidade e respeito.

No fundo, as nossas mães nos mostram ou nos mostraram que ser mulher não é fácil, mas pode ser muito lindo.

No fundo, as nossas mães nos mostram ou nos mostraram que ser mulher é fazer do mundo mais alegre, colorido.

Ser mulher é entender que a vida tem seus de altos e baixos. Afinal, se a lua tem fases, porque conosco seria diferente?

J.
SP, 16/01/2011 (domingo de manhã, faz sol)

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