Recebi da minha mãe duas daquelas apresentações de internet nas quais
aparecem fotos e poemas ou fotos e frases sobre uma pessoa famosa.
Uma delas era sobre a atriz Angelina Jolie sua atuação humanitária.
Nada do que ela faz é invisível, mas a sensação de estar fazendo algo por
todos, certamente é.
A outra era um poema de Carlos Drummond de Andrade: As mulheres são
fantásticas.
O poema trata de uma cena cotidiana: a mulher diz que vai se deitar e
no caminho arruma a casa e ajeita as coisas... termina de fazer as diversas
coisinhas e deita-se!
Não sem antes passar seus cremes, ler seu livro e pensar no dia que
passou!
Coisa de mulher, não é?
Coisa de gestora do lar!
O novo rótulo dado para a profissão de dona de casa.
Profissão sim, pois tem rotina, cumpre horário, está sempre no mesmo
local, entrega as tarefas e cumpre metas, mas...
Muitas vezes... muitas vezes mesmo faz um trabalho invisível!
-“Eu estou tão cansado tive um dia tão pesado. Trabalhei tanto. E você
o que fez?”
Basta um olhar...
Não há necessidade de responder a esta pergunta.
-“Hoje fiz nada.”
Seria a resposta mais simples e fácil de ser dada.
Outra opção é discorrer a lista de coisas que a gestora do lar fez
durante aquele dia.
Ah, as tarefas invisíveis...
Pois magicamente as roupas
aparecerem dentro do guarda roupa, a
comida deliciosa é servida , o papel higiênico, o sabonete, o shampoo e os
medicamentos são repostos...
As mulheres são fantásticas afirmou Carlos Drummond de Andrade.
Fantásticas eu acho um pouco exagerado, mas mágicas, com certeza.
São Paulo, 18 de junho de 2012.
Noite fria de segunda-feira.
J.
Para quem tiver
curiosidade – As mulheres são fantásticas: http://mais.uol.com.br/view/neawj68rzcqt/as-mulheres-sao-fantasticas-04023568DC992366?types=A&
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