sábado, 29 de dezembro de 2012

SALVE 2013!!!!


Sobre o Ano Novo...

Eu adoro reveillon!
A expectativa do novo!
As superstições: pular 7 ondas; usar calcinha/cueca novas branca, amarela, vermelha, rosa;  banho de rosas ou de sal grosso; quebrar copo; orar ou rezar; meditar; cantar; não comer nada que cisque para trás; comer lentilha; comer uvas...
Não tem superstição de ano novo?
Duvido!!!
Pensa bem que você deve ter alguma...
Eu tenho várias. Na dúvida faço um pouco de tudo ou muito de tudo.
É momento de reflexão, de retrospectiva e das tão famosas resoluções de ano novo.
A gente pensa em como foi o ano, faz um balanço e promete que vai fazer um monte de coisas... Afinal, teremos mais 365 dias para realizar o que quisermos.
Não é bem assim...
Muita gente promete o que não vai cumprir e depois se culpa e se frustra.
É momento de pensar como será seu ano, no que você quer que mude, que melhore...
Durante muitos anos (muitos anos mesmo) eu contava os dias para o dia 31 de dezembro.
Para mim o ano novo vinha carregado de expectativa e eu achava que a virada do ano poderia resolver todos os meus problemas.
Eu acreditava sinceramente que no ano novo as coisas seriam diferentes e melhores, por isso eu precisava estar em algum lugar ou em alguma festa.
A sensação era a de ter que aproveitar até o último minuto do ano velho e celebrar ao máximo a entrada do novo ano.
Festas em família, festas com amigos, viagens, praia... tudo tinha que ser especial e único!
E assim tem sido meus réveillons...
Até que chegou esse... hoje dia 29 de dezembro de 2012: eu quero é sossego!
Como assim?
A pessoa que ama festas quer sossego justamente no dia que o mundo (ou quase o mundo todo) celebra o ano novo???? Como assim?
Simples, pela primeira vez eu desejo que meu ano novo seja uma continuação do meu segundo semestre do ano velho.
No primeiro semestre de 2012 eu fechei um ciclo importante de minha vida e logo após meu aniversário de 39 anos comecei outro.
Comecei meio sem saber como seria esse novo ciclo, decidi deixar a vida me levar.
Escolhi deixar rolar... abri meu coração, parei de tentar entender ou escolher e pedi: me mande o que estiver no meu caminho, o que for pra mim, o que eu merecer... Mostre-me o novo caminho e eu seguirei nele.
Foi o que pedi.
Gente, cuidado com o que vocês pedem!
Quando eu vi o portal, pensei: será que é para mim?
-“Entra. Entra Muléeeeerrrr!!! Entra não, se joga!”
-“Um, dois, três. Aí vou eu!
Entrei pelo portal!!!
Entrei olhando para todos os lados.
Sabe quando você chega numa cidade desconhecida que você via nos filmes?
A cidade lhe parece familiar, mas é cheia de novidades e pessoas!!! Muitas pessoas.
Ao passar pelo portal me deparei com um grupo de pessoas.
Elas eram conhecidas, mas nós não nos conhecíamos. Entendem?
Fui convidada para integrar aquele grupo.
-“Oi. Não temos seu email. Vamos almoçar na sexta e queremos te convidar para participar. Você vai, né?”, disse um moço bonito daquele grupo de conhecidos.
-“Sério?! Esse almoço não é para um grupo restrito?”, perguntei.
-“Sim, mas queremos que você vá”, disse uma das mulheres que eu achava mais charmosas da faculdade.
-“Eu vou”, respondi feliz.
Fui e me diverti como há anos não me divertia.
Fui super bem recebida! Foi demais!!
Parecia que eu estava novamente num grupo da faculdade.
Pronto, assim começou meu segundo semestre.
Depois disso muitos outros encontros, reencontros e oportunidades de amizade e de trabalho.
Tudo aconteceu de maneira natural e inesperada, mas foi tudo muito bom!
E as coisas continuaram assim até dia 22 de dezembro quando saímos de São Paulo para celebrar o natal em família.
E assim as coisas continuarão em 2013: tudo muito bom!!!
Pela primeira vez em anos tenho a certeza de que quero deixar as coisas como elas estão para que elas continuem como devem ser... não sei bem como, mas sei que quero que continuem bem...
Sinto-me com a mente quieta e com o coração tranquilo.

A sensação de ano novo é sempre boa, né?
Eu continuo adorando! O brinde, a energia boa, as superstições (já estou com as minhas preparadas)... ah que delícia!
Fiz minhas resoluções de ano novo, meus desejos de ano novo... mas continuo com a mente quieta e com o coração tranquilo.

Mas faltando 3 dias para 2013 quero desejar para vocês: que vocês realizem o que desejarem.
Que 2013 seja um ano muito bom para todos nós e que tenhamos motivos para celebrar!!!
Que 2013 seja de muitas oportunidades.
Feliz 2013!!!!!

Adeus, ano velho!
Feliz ano novo!
Que tudo se realize
No ano que vai nascer!
Muito dinheiro no bolso,
Saúde pra dar e vender!

SALVE 2013!!!
BOA PASSAGEM DE ANO!!!
Ribeirão Preto, 29.12.2012
J.







quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Hello everyone!!






When I was seventeen I went to the United Sates on a Rotary exchange student program.

But I didn’t go to any place in the USA, I went to a small town called Sunnyside.

We had to go to friend of a friend’s house to get a map from the United States to be able to see where Sunnyside was.

Sunnyside is located in Washington State which is close to Canada.

This fact got me to the need to get the visa to the USA and to Canada. Oh, the thing was, my Rotary Club was an international Rotary Club, part of the clubs were from Washington State (USA), part was from British Columbia (Canada).

Long trip… no cell phones or internet.
Got there.

I had no idea of what was expecting me…

Time went by and I head to my first exchange student meeting…

The mettings all happened in Canada.

When I got on the bus there was Greg, the guy from Zimbabwe and Cadu, the guy from Brazil.

And the fun began.

From Sunnyside to Canada (I don’t remember the mane of the town) was a long drive.

So long that we had time enough to get to know each other very well.

The students from the USA District arrived in Canada and we all were welcome for the students from Canada District.

We had 4 days of talking, singing, playing and no sleep. That’s right we never slept.

It was in this very first meeting that I got to meet Greg from Zimbabwe, Alex and Dave from Belgium, Al from Mexico, Burçin from Turkey, Marina from Argentina, Nina from Germany and Tomo from Japan.

And from that day on we had a lot to hope for…

We had official meetings every two months but we got together more than that in our host families houses.

Friendship got stronger…

The first six months flew by and Greg and Tomo had to leave. There had been there for one year already…

It was hard to say goodbye.
(Remember there were no emails or cell phones or skype by that time)

They left and the rest of us stayed together for six more months…

The first year of the rest of our lives…

Time went by and we all went back home…

We went back home with thousands of pictures, millions of stories to remember and one promise “to keep in touch”.

Letters! Yes! We wrote many letters. And then we finally got the emails!!!!

22 years of writing and being in touch.

Al has this beautiful tradition to send us a Christmas letter with a brief story of his year.

Now we send emails which are faster to receive and to answer.

Greg, Tomo, Alex, Ale and Nina have kids. Dave, Marina and I don’t.

The kids are just beautiful! What else can I say.

Some of us got to meet again during these 22 years.

But the thing is: we kept in touch...

We have been trying to meet somewhere in the world, but it’s hard to get a time of the year everyone can.

I really believe that as the kids grow older we will be together again…

But… what I really want to share is that this time of my life together with this guys changed who I was and changed my life forever.

Having the chance to meet at such early age such great friends from so many different countries really did something to me… And I believe it did to my friends too…

Made me believe I can make it happen, because after all it is very simple:

You’ve got to give a love, have a little hope, make this world a little better.Try a little more, harder than before
We can really make it happen!

As Marina well wrote: After so many years we still are as close as we could be!

To Alex, Dave, Al, Nina, Greg, Marina and Tomo for making my world a little better ever since…
Hope to see you soon.
J.


Dec., 27, 2012





















sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sobre o dia do fim do mundo


Sobre o dia do fim do mundo....

O fim do mundo foi anunciado.
Hoje é o dia do fim do mundo.
Mas o que será que isso significa?
Uma amiga muito querida afirmou em alto e bom som que para ela o fim do mundo era o fim de um mundo sem verdades, sem coerência, sem pessoas comprometidas consigo e com os demais e assim foi...
Essa minha amiga é sem dúvida a pessoa mais autêntica que conheço.
Ela é o que ela é.
Sim, claro, tudo tem seu preço, mas ela escolheu viver assim e sua vida flui.
E foi refletindo sobre as palavras de minha amiga sobre o fim do mundo e refletindo sobre a vida que surgem as perguntas:
Você já se sentiu participando de um grupo sem participar?
Você já se sentiu sozinho numa mesa cheia de pessoas?

A sensação é parecida com de ter saído do seu corpo e estar assistindo a uma cena de teatro.
Você está lá, de corpo, mas de alma nem de coração.
Fazendo figuração...
Talvez a figuração esteja relacionada com a “necessidade de pertencer a este ou àquele grupo”, a necessidade de ser aceito por esse grupo.
Por que isso? Vai saber...
E por que ficar?
Fica porque achava que pertencia...
Fica porque achava que...
A cegueira da “necessidade de pertencer a este ou àquele grupo” não deixava sair.
Um pouco como acontece nos grupos de adolescentes...
O grupo começa grande, com 10, 15 pessoas e termina em 3.
Na vida adulta do grupo de 15 amigos apenas 2 ou 3 permanecem conectados de corpo e alma.
Mas o que isso tem a ver com o fim do mundo??????
Isso é o fim do mundo!!!
A cortina se abre, o espetáculo começa, você entra, fala o que tem que falar e sai de cena.
A peça continua, mas você já não pertence ao grupo de atores que está no palco.
Você olha para o espetáculo e percebe que aquele não é o seu lugar.
Percebe que você fazia só figuração e que seu papel não faz a menor diferença naquela peça ou naquele espetáculo.
Você percebe que você tem afinidade com o grupo, que pode conviver com eles, mas que você não pertence ao grupo...
Percebe que você pode entrar e sair de cena quando e como bem entender.
Percebe que não tem mais a “necessidade de pertencer a este ou àquele grupo”.
É fato.
Constatação triste e feliz.
Triste porque você viveu anos tentando pertencer e descobre, ao deixar o palco, que você nunca pertenceu.
Feliz porque você constatou que você finalmente enxergou e aceitou isso.
E isso te libertou da “necessidade de ter que estar e de ter que participar”.
Hoje é o dia do fim do mundo.
Coloque fim no que não te pertence, no que não lhe cabe, no que não lhe serve.
COLOQUE FIM NO QUE NÃO TE FAZ FELIZ!
E reflita: 
Como você quer viver daqui em diante?

Lembre: o dia do fim do mundo pode ser o dia do começo do que você quiser...


São Paulo, 21 de dezembro 2012.
O dia do fim do mundo.
Dia lindo de sol na terra da garoa!!!
J. 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Sobre o pré julgamento e o erro




“Quem sabe direito o que uma pessoa é?
Antes sendo: julgamento é sempre defeituoso,
porque o que a gente julga é o passado.”
Guimarães Rosa


Eu pré julguei...
Sim. Fiz isso!
Tive uma impressão errada.
Mantive essa impressão errada.
Acreditei nela.
Fiz dela uma verdade.
Fui armada e com minha couraça protetora.
Ouvi um conselho:
-“Tem certeza que você não está errada? Veio para somar. Vá com cautela”.
-“Tomara que eu esteja errada”, disse eu.
Continuei armada, mas com cautela.
A conversa fluindo...
Armada, mas ouvindo atentamente.
Percebo a conexão que já não parece mais com o que eu tinha imaginado.
Vou me desarmando...
A conversa fluindo...
Consigo me posicionar.
Vou me desarmando...
A conexão se consolida e já não me incomoda.
Percebo que a conexão entre eles é necessária e positiva.
Percebo que, realmente, veio para somar.
Coloco meu posto de vista.
Ela o dela.
Percebo que eu estava errada.
Ela também em alguns pontos.
Desculpas foram pedidas.
Pré julguei, errei e fui desbancada.
Pronto! Simples assim!
Pré julguei baseada no passado.
Hoje tudo foi esclarecido.
Que bom!
Pré julgamento: que atitude infeliz...
Tomara que eu tenha aprendido a não pré julgar as pessoas...

“É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros.
Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.”
Antoine de Saint-Exupéry

Água mole em pedra dura tanto bate até que espirra


Na adolescência tínhamos a piada sobre um churrasco que seria marcado, mas nunca aconteceria.

-Vamos marcar um churrasco na casa de tal pessoa?

Os meninos, muito espirituosamente diziam isso e todos sabíamos que o churrasco não aconteceria.

O tempo vai passa e a gente espera aquele telefonema, aquele email, aquela resposta da entrevista, aquele convite para uma festa ou para um jantar... Ou até mesmo uma oportunidade de trabalho que a gente jura que é a nossa cara e ... nada.

Ah, é chato, né?
Chato e frustrante porque a expectativa foi criada.
Você fez o movimento e recebeu o que?
Recebeu alguns (alguns = repetidas vezes): Hoje não dá! Agora não posso!
Mas muitas vezes, não recebemos nem um baldinho de água fria.
No answer. Vazio. “Tututu” (barulho de celular...)

É aí lembro da Samantha Jones, personagem do seriado Sex and The City, que nunca esperava a ligação do dia seguinte, nem insistia quando percebia que a coisa não ia rolar.

Essa situação inspirou um livro que virou filme: “Ele não está a tão fim de você”.

Ah, mas se isso acontecesse só na vida amorosa estava bom...
A questão é que essa situação se estende por outras áreas da vida.

E essa lição, de não esperar ou de perceber que não vai rolar, pode servir para diversas situações:
·         Email que você manda e ninguém responde
·         Torpedo que você manda e ninguém responde
·         Ligação não retornada
·         (qualquer) Convite negado mais de duas ou três vezes
·         Roupa que não fica bem
·         Consulta que você não consegue marcar
·         Restaurante sempre lotado
·         Encontros que são verdadeiros desencontros
·         Entrevistas nas quais você ouve: nós estamos procurando um homem (ou uma mulher)


Quantas vezes você mandou um email que não foi respondido? Ou um torpedo ignorado? Ou até mesmo um telefonema não retornado?

Tem site que tem o fale conosco. Você escreve e nada de resposta...
Chatoooo!!!!

Outro disse pra um amigo que tinha desistido dele. Tentei várias vezes encontrá-lo e ele sempre dando uma desculpa. Eita!
Só eu que não percebi que ele estava me dando um delicado: “não vai rolar...”

Claro que existem exceções, né?!!! Afinal, a gente sabe quando aquela pessoa querida está enrolada até as tampas com trabalho, filhos, família e etc.

Mas essas pessoas estão sempre por perto, mesmo que por email ou Facebook.

Felizmente o tempo passa, a gente amadurece, aprende a pesar o que realmente importa e, finalmente, passa a entender os sinais.




- “Água mole em pedra dura tanto bate até que espirra”.

Disse hoje pela manhã um amigo!

São Paulo, 06.12.2012
J.



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Paixão, amor e viagens

Essa semana no programa Saia Justa a discussão foi sobre a paixão e o amor.
O quanto as pessoas e o mundo se movem pela paixão e o quanto o amor é considerado desconhecido.
A paixão move o mundo e as pessoas e o amor mantém tudo isso.
Em linhas gerais, a discussão foi nesse sentido.
O amor é algo que pode nascer à primeira vista ou pode ser construído.
O amor simplesmente está lá.
O amor passa por alegrias, tristezas, frustrações, expectativas, conquistas e assim segue.
Já a paixão explode e passa.
Acontece e vupt!
Isso é o que a gente acha...
Algumas paixões podem ser eternas, assim como o amor.
O amor pode acabar, assim como a paixão.
Duas faces da mesma moeda. Faca de dois gumes.
Pensando nisso sai a pergunta:
-“Qual a paixão que te move?”
-“O que te dá estimulo, impulso, garra, força, coragem e determinação para seguir?”
-“O que não te deixa desistir?”
Um respondeu os filhos, o outro a profissão, o outro a novidade o outro a imaginação.
O pano de fundo da discussão era o quanto as pessoas precisavam estar apaixonadas por algo ou alguém o tempo todo ou a maior parte do tempo para serem felizes.
Já o amor não exige uma satisfação constante, então ele permite a tristeza, vez ou outra.
Afinal, quem nunca sofreu por amor?
Já a paixão não faz sofrer... Por que? Porque ela passa.
Começa e termina.
Termina inclusive quando se transforma em amor, amizade, ódio, vazio ou sei lá eu o que.
Bom, depois de ouvir tudo isso... refleti sobre o tema.
Afinal, qual a minha grande paixão? O que move minha vontade de seguir em frente?
Simples.
Muito simples.
Uma palavra: VIAGEM!
Sou movida pelas viagens.
Viagens para conhecer lugares conhecidos e desconhecidos, viagens para conhecer pessoas, viagens de autoconhecimento, viagens pela minha imaginação (La loca de la casa, Rosa Montero), viagens pelos meus sonhos... VIAGENS!!!
-“Você viaja, amorzinho”, costuma dizer meu marido.
E foi numa dessas viagens pelas internet que acabo de ler a frase do professor Silvio Passarelli: “Até para ser feliz você precisa usar uma estratégia adequada”.
Numa viagem rápida pela discussão do programa Saia Justa, pelos acontecimentos da semana e pela minha imaginação fiquei pensando:
Qual é a sua (a minha) estratégia para ser feliz?

Essa vale outro texto...

São Paulo, sexta-feira à noite.
30.11.2012.
Tchau novembro!
J.



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sobre o batom vermelho...



A moda agora é usar batom vermelho.
Agora? Moda? Como assim?

Marilyn Monroe imortalizou o batom vermelho.
(Amo a Marilyn. Linda, sedutora e triste...)

Nas maquiagens mais sedutoras a cor da boca sempre foi vermelha.
Porém, o uso do batom vermelho em absolutamente qualquer ocasião foi declarado oficialmente liberado em 2012!
Usem batom vermelho!!!

Eu acho lindo, mas confesso que não usava... E, honestamente, ainda não assumi o batom vermelho para o dia a dia.

Mas num momento pré cinema, eu e minha amigas conversamos sobre o batom vermelho.

Mas que cor de vermelho usar?
Vermelho tomate, vermelho rubi, vermelho vermelho, vermelho sangue, vermelho escuro...
Um vermelho para cada tom de pele.
Um cartela infinita de tons de vermelho ou seria melhor dizer 50 tons de vermelho, aproveitando a onda do 50 tons de cinza?

Aí uma delas disse:
-“Ah, outro diz comprei um vermelho lindo. Batom do tipo mate. Fica lindo. Depois te passo a cor”.
-“ Vou te lembrar.”
-“ Olha”, disse ela, “mas se prepare porque as pessoas reparam e comentam o uso do batom vermelho. Em especial os maridos que acham exagerado”.

Eu que estou querendo muito um batom vermelho (isso porque decidi que as ruivas não ficam bem de batom rosinha, cor de boca. Opinião de maquiadora amadora!!!) tratei de mandar um email para ela pedindo a indicação da cor.

Eis que recebo a resposta por email:

“... se não me engano a cor é Rubi. Preciso checar em casa direitinho, mas é um vermelhão bem fechado, cor de rubi mesmo.  Fica bem bonito. Uso de vez em quando.... Na loja tal eles limpam os batons e deixam você testar.
Confesso que comprei porque um dia ouvi no rádio do carro a Malu Magalhães cantando uma musica chamada Velha e Louca, que dizia:
"Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom
"
Achei a música super legal, fui na loja na mesma noite e comprei o tal batom vermelho.”

Fala sério!
Depois dessa justificativa minha vontade foi correr para o shopping para comprar o batom vermelho rubi!!!
Mas... em vez de sair correndo pra comprar o batom fiquei pensando sobre ele, o batom vermelho...
Acho que Marilyn já sabia da força do batom vermelho e por isso usava e arrasava!
Um escudo protetor contra o baixo astral.
Um lembrete para quando você se olhar no espelho: veja o lado bom.
Afinal, você escolheu usar BATOM VERMELHO!

Vamos?
Coragem!
Fica lindo!
Use batom vermelho e siga alegremente.
Ah, e não dê bola para os comentários... só para os elogios!

São Paulo, 28.11.2012
Sol-chuva-sol
J.



domingo, 25 de novembro de 2012

Sobre a plenitude do silêncio...


Quanto você aguenta o silêncio?
E quando o assunto termina? Você consegue ficar ali sentindo ou precisa puxar papo?
E quando calar-se é estratégico?
E o silêncio durante a viagem ou a carona?
O silêncio te incomoda?

Às vezes penso sobre o silêncio e sobre o quanto gosto de estar e de ficar em silêncio.
Claro que também penso no quanto gosto de ficar horas batendo papo, jogando conversa fora, falando coisa séria ou trabalhando.

Falar, calar e estar em silêncio... ações diferentes mas com coisas em comum: a comunicação.

Entender a comunicação no falar é fácil.
No calar-se também porque no meio de uma discussão, por exemplo, você se cala e pronto.
E o silêncio? O que o silêncio tem a ver com a comunicação.

A comunicação, na minha opinião, reflete o sentir, o pensar, o agir.
E o silêncio??
O silêncio é a comunicação na sua forma mais básica.
É isso mesmo.
O silêncio se sobrepõe a fala, pois quando você consegue estar em silêncio ao lado de alguém, para mim, significa conforto.
Basta sentir. Basta estar ali. Basta estar em silêncio.

Estar em silêncio para mim é diferente de ficar em silêncio.
Ficar em silêncio é igual a calar-se.
Você se cala para evitar confronto ou porque não quer continuar a conversa ou porque já se encheu do papo... A sensação pode ser de vazio. Falta a conversa, falta a fala.
Estar em silêncio também é uma opção que normalmente acontece em via de mão dupla. Simplesmente acontece.
A sensação é de preenchimento daquele espaço/momento com o silêncio.


Outro dia estávamos sentadas na sala de casa eu e minha mãe em silêncio. Estávamos lado a lado, aproveitando uma a companhia da outra e compartilhando aquele momento.
Ah, a plenitude do silêncio!!!

São Paulo, 25.11.2012.
Noite com chuvisco.
J.




sábado, 17 de novembro de 2012

Sobre uma única noite...



É comum na juventude que a moçada se junte para conversar, tocar violão e passar a noite em claro. No carnaval as pessoas passam a noite em claro. Nas reuniões de intercâmbio, noites em claro.

Na juventude não se tem tempo a perder. E dormir, claro, é perda de tempo.

Mas e na vida adulta?

Pensei sobre isso depois de observar que vários são os filmes que retratam situações e estórias que acontecem em uma única noite.

Alguns dos filmes que me lembro neste momento: Antes do amanhecer e Antes do pôs do sol, ambos com Julie Delphi e Ethan Hawke; Meia Noite em Paris, do Woody Allen com Owen Wilson, Rachel McAdams e outros, Apenas uma noite com Keira Knightley, Guillaume Canet e outros, Noite de Ano Novo com Robert de Niro, Sarah Jessica Parker e outros.

Nesses filmes a noite é longa e tudo, ou quase tudo, é possível: paixões fulminantes, amores eternos, volta ao passado, reencontros, aventuras, encontros, desencontros, espera, morte, nascimento, butterflies in the stomach[1], beijos, lágrimas, sorrisos, confissões, juras de amor, vinho, café e comida.

Nunca falta vinho e nunca falta comida!
O clima é sempre frio!
As pessoas são sempre lindas. Passam a noite acordadas e não ficam com olheiras. Conversam a noite toda.

Paris e Nova Iorque são as cidades favoritas, mas tem também Viena, Budapeste e outras tantas e tão maravilhosas.

Tudo acontece naquela noite e tudo pode acontecer. Ou nada (pelo menos nada do que o espectador fica esperando que aconteça).

Lenine canta “o que você faria se só te restasse esse dia?”.

Mas e se você tivesse uma noite... uma “única noite” inteira como nesses filmes.
Não falo da última noite da sua vida, mas de uma “única noite”.
O que você faria?

Numa das cenas do segundo filme de Sex and the City, Miranda e Charlote passam uma noite inteira bebendo e desabafando, uma com a outra, sobre a maternidade e confessam ter uma noite para fazer nada é um luxo. Essa é uma opção!

Ter a cama inteira só para você ou dormir acampada sob as estrelas numa praia, podem ser outras opções.

Passar a noite numa festa linda numa cobertura com uma vista linda, numa balada com seus amigos de juventude ou num baile de máscaras como no filme De Olhos Bem Fechados, podem ser opções mais ousadas.

Passar uma noite inteira com seu marido, namorado ou namorido num hotel de luxo na sua própria cidade. Um mini mimo luxuoso!

Passar a noite bebendo e conversando com suas amigas e amigos ou seus irmãs, irmãos ou seus primos e primas falando da vida, do nada, do tudo, sem pressa para ir embora.

Seja lá qual for ou como for a sua “uma única noite”, lembre-se de 3 coisas fundamentais: vinho, comida e boa companhia.

Agora confessa, seria bom ter “uma única noite” de vez em quando, não seria???

São Paulo, uma noite chuvosa...
J.




terça-feira, 13 de novembro de 2012

Juri simulado


Um convite = uma lembrança.
Bom, essa semana, fomos convidados para participar de um evento tradicional na faculdade de direito: o júri simulado.
Como assim?
Por que professores que não lecionam direito penal vão participar de um júri simulado?
Simples, vamos prestigiar nossa coordenadora e nosso amigo “professor de penal”.
Hoje a faculdade de direito estava naquele burburinho pré dia de júri simulado...
Um burburinho que me remeteu a 1997.
1997 foi ano em que eu, como aluna, participei do júri simulado.
Não lembro qual era o meu papel (mas tenho amigos que certamente lembram).
Lembro apenas que foi um dia importante. Deu tudo certo. Tiramos fotos. Saímos para celebrar.
Naquela época a nossa aprovação na matéria de direito processual penal dependia da nossa participação no júri. Participar não era uma escolha.
Dessa vez, participar foi uma escolha. Na verdade a escolha de aceitar o convite de um amigo. A escolha de participar e prestigiar.
O júri simulado será amanhã de manhã.
Para os professores um acontecimento importante.
Para os alunos uma oportunidade de participar, talvez pela única vez, de um júri.
Só de pensar como será participar novamente dessa situação sinto um misto de curiosidade e alegria.
A vida dá voltas e, às vezes, nos leva de volta para boas lembranças...

E você já recebeu um convite que te remeteu a uma lembrança?


São Paulo, 12 de novembro de 2012.
Noite chuvosa...
J.

domingo, 11 de novembro de 2012

Sobre o frescor da noite


Muito feliz a sensação do frescor da noite entrando pela janela da sala...
Sentada na poltrona florida, meu novo lugar favorito, posso apreciar do frescor.

Janela levemente aberta, as luzes da cidade ao alcance dos olhos, uma taça de vinho ou melhor duas, já que compartilho esse momento com meu marido que está na cozinha fazendo mágica...

A noite entra pela janela e com ela muitas sensações...
Sensação de finalização de um trabalho de meses, sensação de tê-la toda pela frente, sensação de tranquilidade, sensação de recomeço porque amanhã é segunda...
Há tempos eu não sentia uma noite de domingo tão leve...
É como se fosse a primeira vez que me sento nessa poltrona olhando para o horizonte da minha janela com minha taça de vinho e sinto-me plena...

E você como se sente ao sentir o frescor da noite?

São Paulo, 11 de novembro de 2012.
Noite fresca de domingo.
J.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sobre deixar a ervilha queimar


Já se pegou fazendo a mesma coisa que sua avó ou mãe faziam?
Só rindo muito, não é?
Minha avó é o tipo de pessoa que fazia (digo fazia  porque ela está com 89 anos e não faz mais tanto assim) tudo ao mesmo tempo. Sim, cozinhava, lavava, adiantava, conversava, fazia café, tomava café... UFA!
Ela não tinha tempo a perder. Sempre olhávamos para ela imaginando:
-“Como é que ela dá conta?  Meu Deus, essa mulher não para um minuto e está sempre fazendo diversas coisas ao mesmo tempo!!!!!!!”
Parecia uma mulher-polvo.
Dá para imaginar?

Eu passei pela fase de fazer muitas coisas ao mesmo tempo e achar bacana ser tão competente como minha avó. 
Mas confesso que depois da yoga passei a fazer uma coisa de cada vez (ou duas ... no máximo, sendo que uma pode ser falar ao telefone).
Só que... a gente escorrega às vezes e hoje foi um dia desses.

Recebi pelo celular um email de trabalho ou melhor dois que eu precisava responder. Só que eu estava dentro do metro a caminho de casa. Pensei:
-“Bom, chegando em casa resolvo isso.”
Cheguei, liguei o computador, baixei os emails e fui xeretar no site Panelinha, da Rita Lobo.
Lá estava ela! A receita de arroz com ervilhas.
Na hora pensei, vou fazer isso pro jantar.
Levantei, fui para a cozinha, peguei a ervilha e coloquei na água quente para ferver. E...
E... voltei para o computador para responder aos emails.
De repente... cheiro de coisa queimada pela casa.
-“Nossa, de onde vem esse cheiro de queimado?”
-“Esse cheiro parece que está aqui dentro de casa!”
Levantei e fui verificar.
O cheiro era da ervilha que estava queimando no meu fogão.
Pensei:
-“Ixi, perdi o foco. Oh lá, foi fazer duas coisas ao mesmo tempo, deu nisso”. (voz da gralha que mora no seu ombro. Escutou?)

Só me restou rir, jogar a ervilha queimada fora, lavar a panela e começar tudo de novo.

Na hora, lembrei  da minha avó que fazia mil coisas ao mesmo tempo e da minha mãe que por várias vezes esqueceu a panela no fogão e foi fazer outra coisa.
Fiquei imaginando como teria sido de minha avó tivesse: smartphone, facebook, notebook e tablet...  quantos braços ela teria que ter?

E você quantas coisas faz ao mesmo tempo com medo de perder tempo e acaba perdendo é o foco?

São Paulo, 04 de outubro de 2012.
Noite...
J.




terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sobre seus 15 minutos de fama


Michel Teló: celebridade relâmpago!
Dados do Facebook: 4789261 curtir · 126297 comentando
Dados do Google: 22.400.000 resultados aproximadamente
Ah, ele é bem simpático, não acha?

50 tons de cinza: o livro mais lido no mundo neste momento
Dados do Facebook: 1.070 curtiram · 210 comentando
Dados do Google:  2.900.000 resultados aproximadamente
E você também está lendo? Ou é da turma dos que odeia esse tipo de leitura?

Você já se imaginou celebridade?
Ou como disse Andy Warhol: "no futuro todos terão 15 minutos de fama".
Imaginou: todos olhando para você, falando sobre você, querendo ser você...
Fama!! Ah, a fama!!!!
Hoje tem o Facebook que pode te fazer famoso nem que seja por um post.
Tem alguns tipos de posts que são campeões de “curtir”: foto de criança brincando, foto de cachorro, foto de nascimento, post de desabafo ou de boas energias, post de indignação e post dizendo que a pessoa está parada no trânsito.
Mas não era disso que eu queria falar.
Imaginem que é dada a vocês a possibilidade de ser celebridade por um curto período de tempo.
Celebridade relâmpago!
Você sem perceber, acorda e é uma celebridade!
Revistas, sites, TV, jornais, mídias sociais e você está lá.
Você está lá sorrindo, feliz, dando autógrafo, vibrando positivamente e fazendo as pessoas felizes. Deslumbramento!
Essa deve ser a sensação, não acha?
Todos falam sobre você. Todos te conhecem.
Ai se eu te pego... Oh, If I catch you... Ah si je te prends…
Mas, um belo dia... Ah, um belo dia, puf!
Acabou o feitiço! A magia passou e você volta para sua vida.
Volta até mais rico ou rica e até mais conhecido ou conhecida.
Mas... Mas percebe que caminha sem ser tão notado, sem ser incomodado,  sem tantos olhares, sem chamarem seu nome, não chegam mais convites para aquelas super mega festas...
Puf! Passou!
A primeira sensação deve ser de indignação ou de frustração ou até de surpresa. Mas após alguns passos, a sensação deve ser de alívio... não acha?
Sai a capa, sai a couraça, sai o personagem e volta a ser você.
Certamente outro você.
Um você mais glamouroso, mais vivido, mais experimentado, mais você.
Ai se eu te pego...

E você, já teve seu momentinho Michel Teló ou E.L.James (ou seus 15 minutinhos de fama)?

São Paulo, 02 de outubro de 2012.
Noite agradável de fim de inverno.
J.






quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sobre pessoas que buscam aventuras internas...



Estava lendo uma reportagem sobre mulheres que querem viver diferentes realidades e embarcam no turismo de experiência.

Quatro histórias foram contadas:
1.       A moça que vai com marido viver durante 25 dias com nômades na Mongólia e descobre que “a vida pode ser simples e feliz sem grandes demandas”.
2.       A moça que cansou da profissão , foi passar um tempo na Amazônia e aprendeu com os índios “que devemos fazer pelos outros o que gostaríamos que fizessem por nós, sem esperar nada em troca”.
3.       A moça, que após o divórcio, foi passar um tempo na periferia de uma cidade no Peru e hoje não vê mais limites para ajudar o próximo.
4.       A moça que foi passar uma temporada numa unidade de conservação na África do Sul para cuidar de animais e descobriu que consegue se adaptar a situações diferentes de sua realidade.
5.        
A reportagem é bacana, com lindas fotos e realmente me fez pensar naquela minha vontade de passar um tempo na África. Mas...

Mas o que me chamou a atenção foi que elas precisaram sair de sua zona de conforto, enfrentar dias sem tomar banho e comendo comida estranha, vivendo em barcos, tendas ou casebres, correndo risco sei lá eu de que para descobrir que a vida pode ser simples, devemos ajudar os outros, devemos agir com o coração e sem esperar nada em troca e que podemos nos adaptar às adversidades  e às mudanças da vida?

Peraí! Pode parar o mundo que eu quero descer!

A vida pode e é simples é só uma questão de escolha. Tem dias que a vida é muito simples, mas tem dias... ah, tem dias que ela é complicadíssima! Mas e daí? Qual o problema?
Tem gente que simplifica, tem gente que complica e tem gente que não está nem aí para a Hora do Brasil. Aposto que você conhece um monte de gente assim.

Ajudar os outros? Sim, o que ela fez foi trabalho voluntário na periferia peruana, mas veja, às vezes os necessitados de ajuda estão ao nosso lado ou somos nós mesmos. Já pensou sobre isso? Ajudar pode significar: ouvir, falar, contar as novidades, dar colo, dar um abraço, fazer um chamego ou um elogio, sair pra um café ou almoço, ler um texto, dar um telefonema, escrever um email... ou um simples bom dia, como vai?

Quantas pessoas você ajudou esta semana? E quantas te ajudaram? Já recebeu um elogio? Já elogiou alguém?

“Fazer o bem sem olhar a quem”, essa nem precisa de explicação... e sem esperar nada em troca. Claro!!! A vida é uma teia, uma rede uma corrente (lembra daquele filme Corrente do Bem?). A coisa vem de quem você menos espera!

Já percebeu isso ou ainda fica chateada porque isso e porque aquilo. Chega de mimimi!!!! Vai fazendo a sua parte que o que é seu está guardado (Piegas?! Pode até ser, mas que é verdade é!).

Adaptar-se às adversidades!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O que????

Defina adversidade? Já perdeu  alguém querido por morte ou afastamento? Já se separou? Já teve filho? Já casou? Já mudou de país? Já fez intercâmbio? Já mudou de trabalho? Já ficou sem dinheiro? Já teve que sentar para jantar com alguém que você detesta? Já teve que comprar roupa maior do que número? Já teve voo cancelado?

Pode listar as coisas que já fez e exigiram que você se adaptasse.

Turismo de experiência pode ser feito aqui e agora.
Pra onde você vai hoje?
Aventure-se!

Ah, e como afirma meu marido, "nunca te busque fora de ti mesmo".

São Paulo, 2º de setembro de 2012.
Linda manhã de sol, calor e seca!
J.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sobre ir para o Rio de Janeiro...


Sobre ir para o Rio de Janeiro…

Nada melhor do que uma pequena viagem não esperada, uma quase surpresa do destino onde quase tudo conspira a favor desse evento!

Há dois finais de semana, recebemos uma visita de uma amigona que esta morando no Rio e que disse: ” é possível que não esteja mais no Rio no próximo ano, vocês tem que aproveitar pra vir neste ano mesmo!!”

Antes desse final de semana, meu amado define que sairá na ultima semana de setembro de férias, pra descansar um pouco e porque caso contrário, perderia estes dias de férias que aqui não seriam pagos.

Na semana depois do final de semana mencionado, meu amado recebe um reconhecimento por participar de um projeto no trabalho....além da alegria pelo prêmio, podemos contar com uma graninha extra!!!

Eu, depois de tudo isso disse: ”amor, acho que você merece fazer algo bacana com esse premio, porque não vamos para o Rio de Janeiro?”, claro que eu como apoio número um dele, mereço comemorar junto!

Ele pensou, pensou, e pensou, olhou as passagens e estavam caras...olhou as milhas e eram suficientes mas não nos dias que precisávamos....isso em dois dias de pensar. Numa das noites, antes de dormir, já quase dormindo, ele me diz: “Amor, já dormiu? Tenho que te falar uma coisa, temos que ir para o Rio de Janeiro! Pedimos um dia mais, além do feriado e vamos!”, sem mais explicações dormimos.

Pedimos um dia mais nos trabalhos e conseguimos e compramos as passagens com milhas e embarcamos em dois dias!

Desde ontem chove muito aqui, então pensei que lindo que vamos para o Rio, sol, praia e calor, qual será o clima? Por quê? Por quê? Por que olhei a previsão de tempo? Chuva no Rio nos dias que estaremos...aí se aplica perfeito o ditado: “rapadura é doce, mas não é mole não!”

Querem saber, melhor chuva no Rio de Janeiro que em casa! Pelo menos chove e não faz frio...e já garantimos, com esse clima, a feijuca com samba de sábado, porque a chuva temos aqui, mais a feijoada com samba não!
Bora para o RIO!

Buenos Aires, 19 de setembro de 2012, frio e chuva.
T.