quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Sobre o pré julgamento e o erro
“Quem sabe direito o que uma pessoa é?
Antes sendo: julgamento é sempre defeituoso,
porque o que a gente julga é o passado.”
Guimarães Rosa
Eu pré julguei...
Sim. Fiz isso!
Tive uma impressão errada.
Mantive essa impressão errada.
Acreditei nela.
Fiz dela uma verdade.
Fui armada e com minha couraça protetora.
Ouvi um conselho:
-“Tem certeza que você não está errada? Veio para somar. Vá com cautela”.
-“Tomara que eu esteja errada”, disse eu.
Continuei armada, mas com cautela.
A conversa fluindo...
Armada, mas ouvindo atentamente.
Percebo a conexão que já não parece mais com o que eu tinha imaginado.
Vou me desarmando...
A conversa fluindo...
Consigo me posicionar.
Vou me desarmando...
A conexão se consolida e já não me incomoda.
Percebo que a conexão entre eles é necessária e positiva.
Percebo que, realmente, veio para somar.
Coloco meu posto de vista.
Ela o dela.
Percebo que eu estava errada.
Ela também em alguns pontos.
Desculpas foram pedidas.
Pré julguei, errei e fui desbancada.
Pronto! Simples assim!
Pré julguei baseada no passado.
Hoje tudo foi esclarecido.
Que bom!
Pré julgamento: que atitude infeliz...
Tomara que eu tenha aprendido a não pré julgar as pessoas...
“É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros.
Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.”
Antoine de Saint-Exupéry
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