quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sobre o refinamento...

Era uma vez uma moça caipira que arrumou suas malas, pegou a estrada e chegou na Capital. A Capital era a cidade de São Paulo, uma das maiores do mundo.

Cheia de esperança e com alguns objetivos lá foi ela desbravar a Babilônia Desvariada.

A moça falava línguas, tinha morado fora do país e estava acostumada a eventos. Ou pelo menos achava que estava até chegar em São Paulo.

O tempo foi passando e ela foi conhecendo a cidade, algumas pessoas, fez alguns amigos, mas percebia ainda que não se encaixava nos padrões da cidade grande.

Um dia ela foi a uma entrevista de emprego e conheceu sua nova chefe. A chefe percebeu na moça um potencial e, mesmo sabendo de sua falta de experiência, decidiu dar-lhe uma oportunidade.

As duas começaram a trabalhar juntas e a moça precebia que a chefe era muito bem vestida. Uma mulher elegante e refinada.

Apesar de seu esforço e de sua obervação, a moça demorou para entender que a aparência, numa cidade como São Paulo, fazia (e faz) diferença.

A constatação veio de repente: um dia a moça foi trabalhar com uma roupa combinando, segundo ela. Mas... que sua chefe repudiou.

Neste dia, muito elegantemente, a chefe conversou com a moça. Explicou para ela sobre a aparência e o quão importante isso poderia ser em sua vida profissional.

A moça, desafiada a mudar sua aparência, consultou um amigo que a ajudou a comprar umas roupas básicas, daquelas que toda mulher (que trabalha fora) deve ter em seu guarda-roupa.

A mudança foi logo percebida não apenas pela chefe, mas pelas outras colegas de trabalho...

Elas não trabalham mais juntas, mas ainda se encontram para colocar a conversa em dia.

Foi a atenção dada pela chefe que transformou a moça caipira numa mulher da cidade grande.

Ela, a moça, tem seu estilo, isso lá é verdade, mas conquistou a elegância e o refinamento.

A moral dessa história (com ‘h’ porque ela é verídica) pode ser elegantemente resumida na frase de Silvio Passarelli:

“Um comportamento refinado é construído de pequenos detalhes e atenções.”

Experimente. Refine-se!

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