Era uma vez uma moça caipira que arrumou suas malas, pegou a estrada e chegou na Capital. A Capital era a cidade de São Paulo, uma das maiores do mundo.
Cheia de esperança e com alguns objetivos lá foi ela desbravar a Babilônia Desvariada.
A moça falava línguas, tinha morado fora do país e estava acostumada a eventos. Ou pelo menos achava que estava até chegar em São Paulo.
O tempo foi passando e ela foi conhecendo a cidade, algumas pessoas, fez alguns amigos, mas percebia ainda que não se encaixava nos padrões da cidade grande.
Um dia ela foi a uma entrevista de emprego e conheceu sua nova chefe. A chefe percebeu na moça um potencial e, mesmo sabendo de sua falta de experiência, decidiu dar-lhe uma oportunidade.
As duas começaram a trabalhar juntas e a moça precebia que a chefe era muito bem vestida. Uma mulher elegante e refinada.
Apesar de seu esforço e de sua obervação, a moça demorou para entender que a aparência, numa cidade como São Paulo, fazia (e faz) diferença.
A constatação veio de repente: um dia a moça foi trabalhar com uma roupa combinando, segundo ela. Mas... que sua chefe repudiou.
Neste dia, muito elegantemente, a chefe conversou com a moça. Explicou para ela sobre a aparência e o quão importante isso poderia ser em sua vida profissional.
A moça, desafiada a mudar sua aparência, consultou um amigo que a ajudou a comprar umas roupas básicas, daquelas que toda mulher (que trabalha fora) deve ter em seu guarda-roupa.
A mudança foi logo percebida não apenas pela chefe, mas pelas outras colegas de trabalho...
Elas não trabalham mais juntas, mas ainda se encontram para colocar a conversa em dia.
Foi a atenção dada pela chefe que transformou a moça caipira numa mulher da cidade grande.
Ela, a moça, tem seu estilo, isso lá é verdade, mas conquistou a elegância e o refinamento.
A moral dessa história (com ‘h’ porque ela é verídica) pode ser elegantemente resumida na frase de Silvio Passarelli:
“Um comportamento refinado é construído de pequenos detalhes e atenções.”
Experimente. Refine-se!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário