Não tenho necessidade de saber o por que das coisas: por que você fez
isso ou por que você agiu deste ou daquele modo?
Ai que preguiça...
A minha primeira relação com o ato de frustração com o outro foi na
adolescência quando uma ‘amiga’ de colégio roubou meu namorado... e pior!!!!!
Meu pai me fez dançar a valsa no aniversário dela... por que? Ora!!!! Porque
eles (os pais) eram amigos... e o que os outros
iriam pensar de mim.
Respirei fundo. Vesti meu lindo vestido rosa (sim, porque a
aniversariante queria todas as ‘amigas’ de rosa) e fui com a cara e a coragem
pintar de linda na festa!!!
Nossa!!! Meu coração estava destroçado, mas eu não poderia fazer feio...
Acho que com essa aprendi a sacodir a poeira e dar a volta por cima
sozinha, sem precisar falar.
E assim tem sido.
Eu sou do tipo que chora, sofre (sim, porque sou sofrida), escrevo,
passo mal e dou a volta por cima. Assim, sem precisar tirar as coisas a limpo.
Sabe?
Outro dia encontrei essa ‘amiga de colégio’ e foi tudo normal... nem
parecia que ela tinha ‘roubado meu namorado de colégio’. Hehehehehehehehehe
Resolvo, apago e sigo a vida. 'Converso comigo mesma', expressão usada por uma geminiana, uma grande amiga.
Mas nem todas as pessoas são assim...
Algumas tem por necessidade esclarecer as coisas e saber o por que das
coisas.
Mas para algumas pessoas isso é importante. Então, quando eu sou parte envolvida, ouço e esclareço.
Para mim basta uma resolução pessoal: me and myself.
Para alguns: há a necessidade de expressar e esclarecer as coisas.
Não julgo mais essa necessidade. Acho legítima essa necessidade.
Afinal, cada um é o que é.
Não julgo mais essa necessidade. Acho legítima essa necessidade.
Afinal, cada um é o que é.
Afinal, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.
SP, 03.05.2012 – 23:59
Noite fria.
J.
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