domingo, 19 de junho de 2011

Sobre querer muito uma coisa...






Eu quero. Eu posso. Eu consegui.

- “Eu quero. Eu posso. Eu vou conseguir.” Parece frase de autoajuda e talvez até seja.

A verdade é que eu cada vez mais acredito que podemos o que queremos, se quisermos de coração. De este querer tiver como base o amor.

Esta é a história (resumida) de minha amiga Anne.

(E também a de algumas outras amigas e alguns outros amigos, conhecidos, colegas, irmãos, irmãs, primos, primas, tios, tias, pais, mães, avós, avôs, sogras, sogros, cunhadas, cunhados, padrinhos, madrinhas. Enfim, quem sabe não é a sua ou não poderá ser?)

Há uns dez anos fomos apresentadas por uma amiga em comum e “BLINK” (acendeu aquela luzinha interna da afinidade).

Desse tempo para cá, muita água rolou por debaixo da ponte e por cima, pelos lados e por outras pontes. Acontece que quando a ponte é bem planejada, bem estruturada e bem construída ela não desaba. Pode até balançar, ter pequenas rachaduras, necessitar de manutenção e até alguns reparos, mas se mantém durantes anos, com pequenas mudanças que o tempo traz/trouxe/trará.

Nos últimos dois anos ficamos mais próximas e percebemos que temos mais afinidades, além de compartilharmos a mesma terapeuta, de sermos amigas da Me e da Fi, de cortarmos o cabelo com Décio e morarmos na Vila.

Bom, muita água rolou... e um belo dia Anne decidiu que queria ter um filho, engravidar. Sua hora tinha chegado.

Mas como nem sempre ouvimos o que queremos ou esperamos, ela recebeu notícias desagradáveis. Ficou chateada, mas como sempre faz, não desistiu.

(Ah, ela é uma mulher determinada, disciplinada que aprendeu a respeitar os outros e a se respeitar. Teve que vencer seu próprio preconceito. Sua vida mudou muito desde 2004. E depois disse ela teve a coragem de deixar um “emprego glamour” como editora de revistas e decidiu refletir sobre o que faria de sua vida profissional. E para isso, contou com o apoio do marido, da família e dos amigos. Detalhes não vem ao caso... o importante é que ela conseguiu, mas voltando para a história da gravidez)

Recebo um telefonema... e fico sabendo da notícia. Ouvi.

- “Oi Nêga, cê ta boa?
“ Meu, ........”
“Por que comigo? Tinha que ser comigo?”
- “Gata, mas será que não um jeito?”
- “Já marquei para conversar com este e aquele...”

E nossa conversa daquele dia terminou. Eu estava viajando naquela semana e fiquei uns 10 dias fora. Volto e nada de Anne atender o telefone.

Até que um dia... pelo MSN... a Nêga me dá a notícia:

- “ESTOU GRÁVIDA!”
- “ O que? Como assim?”
- “Pois é neguinha. Aconteceu.”
- “Eita santo forte, hein, amiga?”

A Nêga duvidou da dificuldade e confrontou a certeza científica. Bingo! Grávida de primeira!

Brincadeiras a parte, a notícia da gravidez foi se consolidando, a barriga foi crescendo. Quartinho, roupinhas, chá de bebê, visitas, mimos e ela firme e forte... Tecidos diferentes para uma mãe moderna e descolada... diversão

Um dia sentamos para tomar um de nossos cafés e eu disse para ela:

- “Mulher você é porreta. Você conseguiu nesses últimos quatro anos transformar sua vida. Você não desistiu de curar suas feridas. Você se tornou uma mulher forte, resolvida, determinada, que sabe muito bem o que quer. E quando quer, consegue.”
- “Ah, pára, meu.”
- “Quer mais exemplo que quere é poder do que essa gravidez?”
- “Verdade, né?”

Hoje, às 3:42 da madrugada recebo o seguinte torpedo pelo celular:

“Neguinha, Rafael e eu estamos bem. Ju está numa alegria linda. Heheheheheheheheh. Obrigada pela oração e pela torcida. Bjs e + bjs”

Chorei de emoção! Agradeci pela família da minha amiga.

Para minha amiga Anne,

“Dar a luz é incontestavelmente uma proeza heróica, pois é abrir mão da própria vida em benefício da vida alheia”.
(Joseph Campbell em “O Poder do Mito”)

Que sempre esteve ao meu lado para ouvir e ser ouvida.
Com quem compartilho a vida.
Por quem tenho uma admiração gigantesca e um amor de irmã (apesar dela ter uma irmãzona e um irmãozinho muito queridos)
Nêga, você conseguiu! Seu Turilurinho está hoje em seus braços.
Você acreditou, quis e conseguiu!
Seja bem vindo, Rafael!
Amo você, amiga.
Beijo,
Bileu

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sobre as mudanças…


Aqui vendo minha casa se transformar em caixas não consigo me concentrar em nada além de minha mais nova mudança!!!

Como será?? Será mais fácil, será divertido??? Ou será que terei que lutar contra meus dragões uma vez mais??

Um pouco de instabilidade emocional e muito treino ao desapego de coisas e pessoas e lugares.

Aquele aperto no coração....

Mas essa não será a mais difícil, essa já passou, assim espero!!

As mudanças fazem parte de nossas vidas, mudanças de endereço, mudança de estado civil ou situação de relacionamento, mudança de trabalho, mudanças de visual e as comuns mudanças de humor!!! Algumas escolhemos y outras vêm de brinde com a vida!!!

De surpresa ou esperada, pode ser difícil, mas sempre traz o gostinho de coisa nova e a esperança de que seja para melhor!!!

Quando entra distancia se complica um pouco mais, pois coisas são coisas, vem e vão, mas pessoas nos fazem falta de verdade.

Dessa vez a mudança é menos radical, deixo uma linda vista, uma cidade charmosa e tranqüila e companheiros de trabalho...levo caixas e boas lembranças!!!

Tomara que seja bem recebida como fui aqui e que seja mais fácil, mais tranqüilo, mais leve, afinal, temos que aprender com o tempo e com as experiências passadas.

Agora minha casa já esta quase toda guardada, esse pessoal de mudança é eficiente, quase que nos empacam junto....e ai nos restara um ultimo por do sol no rio, uma ultima noite e um ultimo bom dia antes de seguir viagem a nosso próximo destino.

A pergunta que me vem a mente agora é, será esse nosso destino final???? Acho que não, pelo menos de casa sei que vamos nos mudar em breve e eu, de cabelo, pois nada como começar uma nova fase com um novo cabelo e seguido de uns dias de descanso com amor familiar e dos bons e velhos e eternos amigos!

E que seja bem vinda uma nova fase! Um Brinde!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sobre como cada um leva a vida...




A sustentável leveza de ser

“Oh céus, oh vida, oh azar!!!!”, repetia hiena Hardy do desenho animado Lippy and Hardy.

Quem não lembra? E quem não conhece alguém assim? Você pergunta: “E aí tudo bem?” E lá vem: “Tudo, mas.... blábláblá...”

Mas o bacana é olhar para as pessoas e perceber que tem gente que NÃO faz o tipo hiena Hardy.

Eu conheço várias pessoas que NÃO são Hardy. Mas uma amiga em especial é o exemplo oposto ao da famosa hiena.

A Mônica consegue sorrir de verdade quando o mundo está desabando... e não porque ela foge de seus problemas. E sim porque ela os enfrenta.

Depois de várias noites em claro com os meninos... ela diz sorrindo: “Ai, Amiga, tive uma noite tão difícil!” E o que soaria como reclamação, sai em tom de desabafo...

Essa virginiana de Londrina tem um jeito peculiar de jogar o jogo da vida: firme quando tem que ser, segura de si, verdadeira e doce quando quer ser.

Ela não deixa pra lá, não. Ela é transparente. Você consegue ver na cara dela quando ela gostou ou não de algo. Ela é daquelas: “ah, posso trocar o presente porque não vou usar?”, sem a menor cerimônia.

Ela traça suas metas, seus objetivos e segue disciplinadamente seu caminho em busca de aperfeiçoamento.

Mas ela também se deixa levar pela vida... Essa flexibilidade é uma coisa muito interessante...

A Mônica me lembra muito as minhas amigas de colégio, Lhubous e Beki. Sabe aquela amizade sem frescura? Ela é despachada, disponível, acessível e fácil de lidar. Até conquistou um de nossos amigos mais difíceis de dobrar. Ele a chama de ‘Mô, meu amor’! É mole!!!

Ela batalha para vencer seus próprios preconceitos, como ir à cartomante, por exemplo.

A Mônica diz que cada pessoa tem uma cor. A dela é cor de rosa.

E com essa cor de rosa ela vai experimentando e desfrutando de sua vida... e permitindo-se viver levemente aonde a vida a levar...

Felizes de nós que podemos conviver com essa leveza cor de rosa e aprender com ela a sustentável leveza de simplesmente ser.

Sobre Santo Antonio - 13 de junho





Salve Santo Antonio!!!


Ela sempre sonhou em ter uma família.
Seu maior receio era ficar velhinha e sozinha...

Mas... o destino preparou muitas surpresas...

Ela sempre soube o que queria: um bom trabalho, estabilidade financeira, uma casa e uma família.

Claro, que como uma mulher moderna ela priorizou a vida profissional...

Apesar disso, nunca deixou de sonhar com a sua família.

No melhor modelo “tentativa e erro” foi seguindo sua vida. Encontrou alguns homens interessantes e outros nem tanto... como acontece com aquelas mulheres que procuram um companheiro...e se permitem viver os romances.

Mas ela queria mais. Ela queria um marido/companheiro. Neste quesito marido/companheiro a coisa fica um pouco mais complicada, pois nem todos os pretendentes se encaixam neste perfil.

E lá foi ela... dia após dia sonhando com sua família.

Eu para dar uma forcinha, no melhor estilo, a amiga que acredita na ajuda divina, dei de presente um Santo Antônio (o santo casamenteiro)...

O tempo passou... teve até um momento que ela desacreditou da concretização de seu sonho... mas de repente ela foi tomada por uma nova possibilidade.

No lugar onde menos esperava, encontrou o seu namorado.

Ele se apaixonou por ela de bate e pronto. Mas ela, gata escaldada, deixou as coisas acontecerem de maneira bem natural.

O tempo passou... O namoro foi se consolidando. Conheceram as famílias e fizeram planos... Ela ainda meio desacreditada, no melhor estilo: São Tomé (ver para crer).

Até que de repente seu sonho se concretizou.

Na véspera do dia de Santo Antonio ela ganhou de presente sua casa e seu marido.


Familiar esta história? Talvez a data seja outra. Talvez a ordem dos acontecimentos seja outro.

E se para você as coisas ainda não aconteceram... Acontecerão: peça com fé, acredite e faça sua parte...

“Quem um dia irá dizer

Que existe razão

Nas coisas feitas pelo coração?

E quem irá dizer

Que não existe razão?”
(Renato Russo)