Você tem uma xícara de açúcar para me emprestar?
Você tem uma xícara de açúcar para me emprestar? É ou era uma pergunta comum entre os vizinhos e também nos filmes de sessão da tarde. Uma forma simples de iniciar uma conversa e uma amizade. Uma maneira de aproximar pessoas.
Desta pergunta surgiriam muitas outras:
- “O que você vai fazer? Um bolo?”
- “Sim, hoje vou receber uma amiga para um chá e me esqueci de comprar açúcar.”
- “Hum, que delícia! Adoro bolo, mas não sei fazer.”
- “Ah, deixa que te trago um pedaço.”
E destas outras, muitas outras em dias seguidos...
Perguntas que iriam além das conhecidas conversas de elevador ou daquele cumprimento formal: - “Boa tarde! Que tempo maluco!”
Assim, da xícara de açúcar era feito um delicioso bolo de fubá ou um doce de compota daqueles de dar água na boca ou qualquer coisa que traria um conforto espiritual e encheria a casa ou o apartamento de calor e aroma.
Assim, aquela mulher que era apenas uma vizinha acabou se tornando uma amiga. Uma pessoa que passou a fazer parte da vida da outra, simplesmente.
Acontece que numa cidade tão grande quanto São Paulo, onde as pessoas mal tem tempo para si mesmas e para suas famílias, esta cena tornou-se cada vez mais rara.
Uma pena!
Pena porque numa cidade como São Paulo para os amigos se encontrarem eles tem que marcar um jantar com antecedência, checar suas agendas e torcer para não acontecer nada de errado no trabalho, no trânsito, na cidade, e UFA!!, com sorte eles conseguirão se encontrar.
Numa cidade como São Paulo os amigos preferem se encontrar em bares e restaurantes para não dar trabalho uns para os outros. Os amigos só freqüentam as casa uns dos outros quando convidados e alguns nunca convidam.
Tenho me perguntado ultimamente: pra quê tanta formalidade?
Quando pedir uma xícara de açúcar para o vizinho era natural, as pessoas se encontravam mais, proseavam, falavam da vida. As pessoas se permitiam compartilhar o bolo, a casa e a vida.
E hoje? Por que parece tão difícil fazer um bolo, um café e ter as amigas por perto num dia de semana qualquer?
Você tem uma xícara de açúcar para me emprestar? É ou era uma pergunta comum entre os vizinhos e também nos filmes de sessão da tarde. Uma forma simples de iniciar uma conversa e uma amizade. Uma maneira de aproximar pessoas.
Desta pergunta surgiriam muitas outras:
- “O que você vai fazer? Um bolo?”
- “Sim, hoje vou receber uma amiga para um chá e me esqueci de comprar açúcar.”
- “Hum, que delícia! Adoro bolo, mas não sei fazer.”
- “Ah, deixa que te trago um pedaço.”
E destas outras, muitas outras em dias seguidos...
Perguntas que iriam além das conhecidas conversas de elevador ou daquele cumprimento formal: - “Boa tarde! Que tempo maluco!”
Assim, da xícara de açúcar era feito um delicioso bolo de fubá ou um doce de compota daqueles de dar água na boca ou qualquer coisa que traria um conforto espiritual e encheria a casa ou o apartamento de calor e aroma.
Assim, aquela mulher que era apenas uma vizinha acabou se tornando uma amiga. Uma pessoa que passou a fazer parte da vida da outra, simplesmente.
Acontece que numa cidade tão grande quanto São Paulo, onde as pessoas mal tem tempo para si mesmas e para suas famílias, esta cena tornou-se cada vez mais rara.
Uma pena!
Pena porque numa cidade como São Paulo para os amigos se encontrarem eles tem que marcar um jantar com antecedência, checar suas agendas e torcer para não acontecer nada de errado no trabalho, no trânsito, na cidade, e UFA!!, com sorte eles conseguirão se encontrar.
Numa cidade como São Paulo os amigos preferem se encontrar em bares e restaurantes para não dar trabalho uns para os outros. Os amigos só freqüentam as casa uns dos outros quando convidados e alguns nunca convidam.
Tenho me perguntado ultimamente: pra quê tanta formalidade?
Quando pedir uma xícara de açúcar para o vizinho era natural, as pessoas se encontravam mais, proseavam, falavam da vida. As pessoas se permitiam compartilhar o bolo, a casa e a vida.
E hoje? Por que parece tão difícil fazer um bolo, um café e ter as amigas por perto num dia de semana qualquer?